Sobre
Faço parte dos que, ao longo da vida, embora nem sempre, têm tido a sorte de serem pagos para fazer o que gostam.
Acho que, com um bocadinho de jeito, a gente encontra, quase sempre, um modo de apreciar o que faz e conseguir crescer interiormente, mesmo em momentos e épocas não muito agradáveis, e tem sido isso o que me acontece.
Já me comentaram, em modo de brincadeira, "A curiosidade matou o gato!", querendo referir-se ao modo como acabo por achar quase tudo interessante, e há quem diga que colecciono histórias de vida e momentos marcantes, como modo de arquivar as lições da vida e poder explicar, melhor, o que sinto e penso.
Fundamentalmente acho que o Património Cultural e Natural, móvel ou imóvel, grande ou pequenino, material ou imaterial, só é património se nos "diz” alguma coisa e nos ajuda a construir. Para mim, a sua gestão deve ser feita de forma integrada e entendendo-o como recurso. Desse modo, a sua salvaguarda aparece como natural, deixando de ser vista, entendida, legislada, apenas como uma reserva de uso proibido e, portanto, um custo sem remédio. Assim, todos saem ganhadores.
Este Blogue, de um ilhéu com raízes nos Açores desde pelo menos 1630 baseia-se, para título, numa quadra de meu pai, publicada em "Vejo Sempre Mar em Roda". Agora, "com a vida civil já cumprida", como disse Vitorino Nemésio, em 1932, continuarei, por aqui, também, a trabalhar.
Acho que, com um bocadinho de jeito, a gente encontra, quase sempre, um modo de apreciar o que faz e conseguir crescer interiormente, mesmo em momentos e épocas não muito agradáveis, e tem sido isso o que me acontece.
Já me comentaram, em modo de brincadeira, "A curiosidade matou o gato!", querendo referir-se ao modo como acabo por achar quase tudo interessante, e há quem diga que colecciono histórias de vida e momentos marcantes, como modo de arquivar as lições da vida e poder explicar, melhor, o que sinto e penso.
Fundamentalmente acho que o Património Cultural e Natural, móvel ou imóvel, grande ou pequenino, material ou imaterial, só é património se nos "diz” alguma coisa e nos ajuda a construir. Para mim, a sua gestão deve ser feita de forma integrada e entendendo-o como recurso. Desse modo, a sua salvaguarda aparece como natural, deixando de ser vista, entendida, legislada, apenas como uma reserva de uso proibido e, portanto, um custo sem remédio. Assim, todos saem ganhadores.
Este Blogue, de um ilhéu com raízes nos Açores desde pelo menos 1630 baseia-se, para título, numa quadra de meu pai, publicada em "Vejo Sempre Mar em Roda". Agora, "com a vida civil já cumprida", como disse Vitorino Nemésio, em 1932, continuarei, por aqui, também, a trabalhar.